O exame de termografia por infravermelho, feito por meio da captação do calor emitido pelo corpo, é uma novidade no país, e recentemente começou a ser aplicado em algumas cidades brasileiras.
A técnica permite identificar disfunções e reconhecer doenças antes mesmo que os primeiros sintomas apareçam. Utilizado desde a década de 1990 nos Estados Unidos, esse exame vem se mostrando um excelente aliado na detecção e prevenção de complicações que vão de contraturas musculares até o câncer de mama.
É uma técnica de registro gráfico das temperaturas da superfície da pele, usando uma câmera infravermelha de alto desempenho. O aparelho detecta a radiação infravermelha (calor) emitida pelo corpo, podendo refletir uma fisiologia normal ou anormal. Uma cor é atribuída baseada na temperatura registrada naquela parte da pele.
Imagens com os dados térmicos são geradas em tempo real e em um instante, uma área extensa do corpo humano pode ser vista. As respostas dinâmicas a estímulos (ex.: gelo, calor) são documentadas facilmente. Estas imagens são chamadas de termografias infravermelhas.
O exame não apresenta riscos, é altamente preciso e as imagens saem em pouco tempo. Isto faz da termografia infravermelha uma ferramenta muito útil para o médico na hora de diagnosticar, tratar e fazer prognósticos.