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  • Você sabe qual o principal hormônio que regula o ganho de peso?

    Sabemos que emagrecer ou engordar não é simplesmente resultado de uma conta de aritmética.
    Por muito tempo se acreditou que emagrecer era uma questão de criar um déficit calórico, seja através do aumento da atividade física, e/ou da redução das calorias ingeridas.
    No entanto, se sabe que o ambiente metabólico, é que irá determinar se você está com um “perfil” para aumentar de peso ou emagrecer.
    Certamente há mais testosterona do que o usual
    Certamente há mais testosterona do que o usual
    Assim como há hormônios que aumentam a massa muscular, por exemplo, a testosterona, existem outros que tem como principal função armazenar energia e assim aumentar os depósitos de gordura.
    E há alimentos que estimulam diretamente estes hormônios. Traduzindo em palavras mais leigas, quando estamos pensando em aumento de depósito de gordura, estamos falando da insulina e dos seus principais estimuladores, o açúcar e o carboidrato.
    Papel principal da insulina
    O hormônio insulina, é um hormônio de anabolismo, que significa, de crescimento. Toda vez que ele é estimulado, estamos dando um sinal ao organismo para estocar a energia que estamos consumindo. É como se o organismo recebesse essa mensagem: “precisamos estocar energia, pois um dia poderá ser necessária. Armazene onde e como puder”. Ou seja, é um mecanismo natural de reserva de energia, e graças a ele, temos energia guardada para ser utilizada prontamente quando necessitarmos.
    O problema inicia quando só utilizamos o “modus operandi insulina”. É como se numa loja só aumentássemos o estoque e não vendêssemos nada. Com o passar do tempo, a loja ficará cada vez com mais mercadoria, tendo que acomodá-la do jeito que puder, até o momento em que ficará um caos. O mesmo ocorre quando estamos estimulando constante, crônica e intensamente a insulina. Estamos enviando a mensagem: estocar energia.
    A insulina retira a glicose do sangue e envia para o fígado para estocar como fonte de energia. Lá ela é armazenada em forma de glicogênio, que seria um “conjunto de glicoses em cadeias longas”. Entretanto o espaço para este armazenamento é limitado, e no momento em que este espaço termina o fígado busca outra forma de estoque de energia, em forma de gordura. Através da “de novo lipogenesis”, que é literalmente a formação de nova gordura, o fígado produz uma nova forma de estoque de energia.  Parte é estocada no fígado, porém a maior parte vai para um outro grande depósito, a gordura subcutânea (a gordura em baixo da pele). E esse “depósito” praticamente não tem limite de espaço. Assim criamos eficientemente 2 fontes de energia para nosso próprio consumo. Uma delas de acesso fácil, porém com estoque limitado (glicogênio), já a outra de acesso restrito, porém de estoque ilimitado (gordura).
    E qual o problema nisso?
    Bom, acontece que pra muitas pessoas esse estímulo crônico da insulina acaba por inflar demasiadamente os estoques tanto de gordura subcutânea quanto de gordura no fígado. E o resultado disso é manifestado por gordura intra abdominal (quando é no fígado é chamado de esteatose hepática) e obesidade.
    Então podemos considerar que a insulina é sim o principal hormônio que regula o ganho de peso. Aliás a maioria dos Diabéticos tipo 2, quando iniciam com tratamento da insulina, sabem, e os seus médicos também, que eles irão engordar!
    Sendo assim não nos parece lógico tomar medidas para baixar a insulina? Se queremos emagrecer, não podemos ficar estimulando a insulina.
    E você sabe qual a medida mais eficaz para baixar a insulina? Jejum! No jejum o modus operandi funciona ao contrário. Quando estamos em jejum os níveis de insulina caem sinalizando o organismo de que precisamos de energia que está estocada, já que não estamos tendo na dieta. E assim permitido acessar o grande estoque de gordura.
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