A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que pode ser obtido após exposição solar ou por meio da alimentação. Esta substância é essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações.
A vitamina D está presente naturalmente em alguns alimentos, adicionada a outros, e disponível como um suplemento dietético. É também produzida de forma endógena quando raios solares UVB são absorvidos pelo 7-dehidrocolesterol na pele e convertidos em pré-vitamina D3.
Entretanto, vitamina D obtida pela exposição solar, alimentação, e suplementos é biologicamente inerte e deve sofrer duas hidroxilações no organismo para sua ativação. A primeira ocorre no fígado e converte a vitamina D em 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], também conhecida como calcidiol. A segunda ocorre primariamente nos rins para formar a fisiologicamente ativa 1,25-dihidroxivitamina D [1,25(OH)2D], também conhecida como calcitriol.
Fisiologicamente, a vitamina D promove a absorção do cálcio no intestino e mantém concentrações de cálcio e fosfato séricos adequados, os quais permitem mineralização dos ossos e previnem hipocalcemia tetânica. Também é necessária para crescimento e remodelação óssea pelos osteoblastos e osteoclastos. Sem vitamina D suficiente, ossos podem se tornar finos, quebradiços, ou malformados.
Quantidades suficientes de vitamina D previnem raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos. Em adição ao cálcio, vitamina D também ajuda na prevenção de osteoporose em adultos com mais idade.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
Como muitos poucos alimentos contêm vitamina D naturalmente e apenas alguns deles são fortificados com ela, a sua deficiência se tornou epidêmica para todas as faixas etárias.. A deficiência de vitamina D não só causa a doença óssea metabólica entre crianças e adultos, mas também pode aumentar o risco de muitas doenças crônicas comuns. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo, independente de etnia e idade tem deficiência de vitamina D. Deve-se principalmente a baixa exposição a luz solar devido ao clima, estilo de vida e preocupações com câncer de pele. Embora a exposição excessiva crônica ao sol aumente o risco de câncer de pele , evitar toda e qualquer exposição solar direta aumenta o risco de deficiência de vitamina D, que pode ter conseqüências graves. Monitoramento das concentrações séricas de 25-hidróxivitamina D por ano deve ajudar a revelar deficiências de vitamina D.
Exposição ao sol (normalmente 10 a 15min de exposição nas mãos, braços, pernas diariamente) e aumento da ingestão de vitamina D na dieta e são abordagens razoáveis para se garantir a suficiência.
Embora não tenha sido absolvido da culpa de causar manchas, queimaduras, câncer de pele e envelhecimento precoce, o sol, quando bem administrado, traz muito mais benefícios à saúde do que podemos imaginar.
Como é essencial para a síntese da vitamina D– encontrada em baixa quantidade nos alimentos -, ele participa de processos metabólicos importantes e atua sobre diversos órgãos, ajudando a prevenir doenças.
A ação principal e mais conhecida desta vitamina é proporcionar o equilíbrio dos níveis de cálcio e fósforo do organismo, permitindo que as atividades nas quais esses íons estão envolvidos ocorram de maneira adequada.
A vitamina também participa de aspectos importantes da função neuromuscular, que repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos.
Vitamina D e osteoporose
Somente cálcio não é suficiente para manter ossos fortes e saudáveis e evitar fraturas osteoporóticas. Há muitos estudos demonstrando que a vitamina D – na presença de cálcio – ajuda a reduzir a perda óssea e o risco de fratura em pessoas com osteoporose
Dados sugerem que o nutriente reduz o risco geral de fraturas em até 20%, e fraturas de quadril, pulso ou coluna em até 30%. Estudos clínicos apontam como ela é capaz de melhorar a força do músculo e o balanço do corpo.
A Vitamina D é um componente essencial no tratamento da osteoporose e, por isso, é geralmente recomendada a todos os pacientes em tratamento para a doença.
A principal fonte dela, também conhecida como a -vitamina do sol-, é a exposição à luz solar. Ao contrário do cálcio, a vitamina D não está tão facilmente disponível nas dietas. Ela é encontrada em apenas um número reduzido de alimentos, tais como gema de ovo, fígado, ostras e alguns peixes oleosos.
Embora a maior fonte de vitamina D seja a luz solar, a quantidade produzida pela pele varia de acordo com a hora do dia, estação do ano, latitude geográfica, quantidade de nuvens, poluição, roupas, filtro solar e pigmentação da pele. .
Com o envelhecimento, a pele se torna menos apta a converter luz solar em vitamina D e o rim menos capaz de converter o nutriente em sua forma ativa.
Evitar a exposição ao sol por muitas mulheres na pós-menopausa – por motivo de saúde e/ou beleza – também limita a produção de vitamina D neste grupo da população.
Portanto a exposição ao sol nos horários adequados irá incrementar a síntese de vitamina D3 e com isso teremos ossos mais fortes evitando a fratura da coluna vertebral .